Oh meu bom e saudoso amigo! Tu não deves nem sonhar o vazio que no meu coração deixou a tua partida... Muitos tentaram seguir-te a rima, faltando-lhes a dor, a tal dor que mortifica as carnes e ensanguenta a alma, essa mesma que só tu conheceste e bem contaste escarnecendo deste Mundo de torcionários. Na verdade Aleixo, pouco mudou por cá desde que partiste, tão vorazes são os que não sabem sê-lo como os que o são de natureza!
Nem imaginas como, a alguns, incha a boca ao falarem de ti... Agora, o teu Nome, torna cultos os que de ti falam, eleitos aqueles que de ti contam histórias... Atribuem-te rimas novas, talvez para vã glória dos seus detentores, ou proveito próprio, mas em verdade não te sentem. Em defesa da tua obra muito trabalham o João Chagas Aleixo e o teu neto Vítor. Podes estar descansado, dos oportunistas não rezará a História!
Quero que saibas que os teus estão bem, à parte as doenças que cedo levaram alguns, são honrados, governados e respeitados! Fazem-se conferências sobre a tua pessoa e sobre a tua obra e, nem imaginas: continuas sentado à mesa, agora defronte do "Calcinha"! Aí te deverão colocar flores neste fatídico aniversário!
Olha recebe saudades minhas e também da Ermelinda do Castelão.
Até breve, amigo do coração!
A Anica é então confidente do António Aleixo!?
ResponderEliminarGosto do seu relato da vida actual e subscrevo a referência aos dois protectores da obra do Poeta.
Mas, confesso, fiquei curioso quanto a personagem "Anica". com uma foto destas e uma vida tão longa ;)
Celebremos a felicidade de o ter tido cá da melhor forma possível: Dizendo as suas quadras tão actuais ainda!
Linda e merecida homenagem.
ResponderEliminarMerece continuidade este blogue.
Saúde e um abraço